Cultura OHP
Filarmónicas
Associação Filarmónica Fidelidade
Fundada a 15 de Setembro de 1856, é umas das Associações Filarmónicas mais antigas do Concelho de
Oliveira do Hospital.
Celebra o seu aniversário em simultâneo com os Festejos de Nossa Senhora das Dores, a padroeira da Filarmónica. A data e a sua designação não são, certamente, alheias ao movimento que em Portugal dava então os primeiros passos e ficaria conhecido como a Regeneração, período esse característico pela estabilidade e grandes progressos económicos.
Aldeia das Dez, terra de artistas e artesãos, onde pontificava uma certa aristocracia rural, sentiu naturalmente os ventos da história e fez questão de alinhar nessa vaga de progresso.
A fundação da Filarmónica Fidelidade é, de algum modo, o reflexo da estabilidade politica que Portugal atravessava nesse período.
Ao longo destes anos, a banda teve algumas interrupções, mas nunca por muito tempo. Na década de 1940 chegaram a existir duas filarmónicas, mas mais tarde a união voltou a fazer a força e tudo regressou ao normal.
Presidente
Carlos Silva
Maestro
Bruno Conceição
Morada
Rua Filarmónica Fidelidade, n.º 4
3400-221 Aldeia das Dez
Contactos
Carlos Silva - 961186642 | 238676581 | 918760700
filarmonicafidelidade@gmail.com
Facebook
https://www.facebook.com/filarmonica.fidelidade
Filarmónica de Ervedal da Beira
Em finais do século XIX existiam em Ervedal da Beira duas filarmónicas, a Lira e a Canorsa (“que é nossa”). A primeira, mais conservadora, estava ligada à Casa dos Viscondes; a segunda, mais progressista, era apoiada pelo povo ervedalense.
Não admira pois que a rivalidade entre ambas fosse, até politicamente, enorme. Acabariam, ainda assim, por fundir-se e, aos poucos, desaparecer.
Neste interregno, em 1914, surge uma tuna só com instrumentos de cordas, fundada por José Dias Ferrão, seu contramestre. Todavia, também não sobreviveu e em 1918 era extinta. É então que surge Sebastião Carlos de Albuquerque, Visconde do Ervedal.
Como a angariação de fundos junto da população para a constituição de uma nova filarmónica e aquisição dos respetivos instrumentos e fardamentos redundou num contributodiminuto, o visconde José Dias Ferrão decide, ele próprio, custear todas as despesas. A 16 de janeiro de 1926, aconteceu a primeira atuação pública da banda.
Presidente
Esmeralda Simões Pombo
Maestro
Pedro Carvalho
Morada
Rua Filarmónica, nº. 1
3405-042 Ervedal da Beira
Contactos
Esmeralda Pombo - 966395078
Facebook
https://www.facebook.com/filarmonica.deervedal
Filarmónica Sangianense
A Filarmónica Sangianense foi fundada em 1842, com base numa escola de música que já existiria nesta localidade do concelho de Oliveira do Hospital.
Apesar de velha na idade, a Filarmónica Sangianense continua a respirar juventude e, com o entusiasmo das gentes de S. Gião, lá vai abrilhantando, ano após ano, as romarias da região. Ao longo dos tempos, o querer e a vontade de uns quantos cidadãos da terra conseguiram manter a filarmónica ativa.
O atual presidente da direção, Manuel Garcia, está satisfeito com a situação da filarmónica, considerando-a “no bom caminho”. O instrumental, que é uma das principais preocupações das direções de coletividades congéneres, está “afinadinho”, embora haja sempre, naturalmente, arranjos a fazer.
Depois de vários anos sem casa própria, a banda “ganhou”, na década de cinquenta, um novo espaço totalmente seu, com boas condições para os ensaios semanais da filarmónica e da escola de música.
Sendo uma banda com muitos pergaminhos na região, as saídas são sempre muitas durante todo o ano. As povoações do concelho oliveirense são as mais visitadas, mas a banda marca ainda presença para lá do concelho e da própria Beira Serra. Atuou também já no Luxemburgo.
Presidente
Manuel Fernando Garcia
Maestro
António Boto Ressureição
Morada
Largo de S. Sebastião, nº 8
3400-649 São Gião
Contactos
Manuel Fernando Garcia - 914033355
Sociedade de Recreio Filarmónica Avoense
A Filarmónica de Avô, mais tarde “Sociedade de Recreio Filarmónica Avoense”, foi fundada em 1866 pelo Sr. Bernardo da Costa, no dia 15 de Agosto desse ano. Regista atualmente 147 anos de atividades sem nunca ter tido qualquer interrupção.Como na época eram raros os regentes, foi necessário mandar vir de Braga aquele que seria o primeiro dos muitos maestros, que a partir daí ensinaram música na vila de Avô, chamava-se José Tomás.
Mais tarde o Sr. Dr. Vasco de Campos, médico em Avô e que durante vários anos fez parte da direção da coletividade, escreve a letra para que a Filarmónica tivesse o seu hino: “Nascidos na doce calma / duma aldeia portuguesa / sentimos vibrar na alma / um ideal de beleza…”
Da sua história mais recente assinala-se a comemoração do seu 100° Aniversário, em 1966.
Em 1998 participa no Festival Europeu de Música (Europeade), que nesse ano teve lugar em Rennes; em 2000, com o mesmo objetivo desloca-se à Dinamarca; em 2001, marca também a sua presença na cidade espanhola de Zamora.
São várias as deslocações feitas a Lisboa, para participar em convívios organizados pelos Avoenses que ali residem e trabalham.
Leva a sua música pelo nosso Portugal sempre que solicitada, a abrilhantar festas, tanto em arruadas, como procissões religiosas, animação de Eucaristias e Concertos, sob a regência do seu atual maestro Mário Luís da Costa.
Presidente
António da Silva Antunes
Maestro
Luís Ricardo Marques Gonçalves
Morada
Av. Brás Garcia de Mascarenhas, nº 1
3400-363 Avô
Contactos
António Antunes - 960232141
Diogo Nunes - 915005794
https://www.facebook.com/filarmonica.avoense
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